O que são Trilhas de Aprendizagem?
A
disseminação de aprendizado, desenvolvimento de competências e de todos os
conhecimentos fundamentais, para atingir os objetivos pessoais e das
organizações são o lema da trilha de aprendizagem.
Para a sua construção
levamos em consideração as expectativas e aspirações dos colaboradores.
Mais do que
uma relação coerente de treinamentos e transferência de conhecimento, as
Trilhas de Aprendizagem são resultado de um planejamento sistemático que
favorece a visão da prática, bem como a imersão na cultura, garantindo o
alinhamento entre as necessidades educacionais e os princípios fundamentais da
aprendizagem de adultos.
Quando
falamos em trilhas de aprendizagem, estamos tratando de sequências de conteúdos
que têm como objetivo principal, serem complementares.
O percurso do
desenvolvimento humano fica mais dinâmico, prático e diversificado.
Dependendo das
habilidade e competências que precisam ser desenvolvidas, você, ao escolher por
utilizar trilhas, divide em etapas e conteúdos complementares todo seu
aprendizado com o objetivo de estimular e reter o conhecimento.
Ao invés de arremessar
toda a informação de uma só vez! Imagine que coisa maravilhosa, você começar a
estudar e se depara com uma sequência de treinamento customizados e conteúdos
complementares que deve seguir?
Tipos de trilhas
Profissionais:
As mais comuns. São as sequências para capacitar dentro do ambiente da sua organização;
Pessoais:
Para que os alunos (colaboradores) possam se dedicar em suas habilidades e
competências pessoais e agirem nas lacunas de conhecimento para desenvolvimento
por exemplo de planejamento de carreira;
Livres: São
trilhas de aprendizagem que os alunos percorrem de forma autônoma e livre. As
trilhas livres entregam o controle ao aluno, que se autodesenvolve, buscando o conhecimento
que ele desejar.
Cada tipo
tem sua utilidade e vai de acordo com os objetivos e necessidades da sua organização.
Lembrando que é responsabilidade do colaborador ter atitude proativa e se
envolver com o aprendizado proposto pelas trilhas de aprendizagem.
Mudança de paradigma dos antigos
treinamentos
No processo
de atualização das estratégias de capacitação de seus colaboradores as
empresas, regra geral, promoviam grades de treinamentos, construídas em forma
de conjuntos de cursos formais direcionados para determinados grupos de cargos.
Brandão e Carbone (2005, p. 86-91) citam o exemplo do Banco do Brasil que, ao
perceber as limitações das grades de treinamento, passou a adotar o conceito de
“trilhas de aprendizagem”.
Segundo
esses autores, trilhas de aprendizagem representam as opções escolhidas pelas
pessoas, para alcançar objetivos de desenvolvimento pessoal e profissional.
As
trilhas redirecionam o foco de capacitação baseada em cursos para a formação
baseada nos interesses e na capacidade individual de aprendizado.
As trilhas de
aprendizagem transcendem os limites de cargos específicos, permitindo a
preparação para o exercício de papéis ocupacionais mais amplos.
Cabe às
organizações deixarem claro suas necessidades e objetivos estratégicos, e
definir as competências e os respectivos domínios temáticos que servirão de
guias para que as pessoas escolham seus caminhos, suas trilhas de formação.
Dessa forma, cada colaborador poderá selecionar as soluções mais adequadas aos
seus interesses, ao buscar capacitação em áreas priorizadas pela organização.
A diversidades de trilhas de
aprendizagem
A aquisição
de conhecimentos e competências por meio de trilhas de aprendizagem pode
ocorrer tanto por meio de cursos tradicionais, acadêmicos ou não, como também
pela participação em eventos voltados para a construção de conhecimentos, tais
como seminários, grupos de discussão, estágios e debates presenciais ou
mediados pela internet.
Abrange ainda a busca individual por meio de livros,
filmes ou quaisquer outras mídias que permitam a transmissão de saberes.
À
organização caberá disponibilizar o acesso a esses recursos a todo o seu quadro
funcional, seja através de meios internos (educação corporativa, bibliotecas,
intranet, cursos on-line ou adquirindo-os no mercado)
A flexibilidade das trilhas de
aprendizagem
A
flexibilidade é a principal característica das trilhas de aprendizagem, tanto
no se diz respeito ás áreas e/ou competências escolhidas, quanto aos horizontes
de tempo estimados para a sua construção.
Dependendo do ponto de partida de
cada pessoa e da abrangência e/ou profundidade da competência que pretende
adquirir, o tempo necessário para a obtenção poderá ser de curto, médio ou
longo prazo.
E com base na visão de educação permanente, cada ponto final de
uma trilha se transformará no começo de uma nova trilha, mais elaborada, mais
difícil e que levará a um nível superior de desempenho.
A importância da avaliação das
trilhas de aprendizagem
A
implantação das trilhas pressupõe a existência de um sistema formal de
avaliação de desempenho, por meio do qual os funcionários recebem informações
claras e consistentes sobre a qualidade de sua atuação profissional,
competências em que se destacam, competências que precisam ser adquiridas ou
aperfeiçoadas e orientações específicas de como superar tais carências.
Somente
assim as pessoas terão subsídios suficientes para definir novos rumos e
caminhos de formação.
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Referência
BRANDÃO,
Hugo Pena; CARBONE, Pedro Paulo. A Web
como instrumento para a construção de trilhas de aprendizagem. In BAYMA, Fátima (org). Educação Corporativa: desenvolvendo e
gerenciando competências. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
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