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Inteligência Emocional

Inteligência Emocional: resumo

Inteligência emocional é um conceito relacionado com a chamada "inteligência social", presente na psicologia e criado pelo psicólogo estadunidense Daniel Goleman.



Uma pessoa emocionalmente inteligente é aquela que consegue identificar as suas emoções com mais facilidade e de forma correta com a realidade interior e exterior a pessoa.

Entre as características da inteligência emocional está a habilidade de controlar impulsos, canalizar emoções para situações adequadas, praticar a gratidão, motivar e liderar as pessoas, além de outras qualidades que possam ajudar a encorajar outros.

De acordo com Goleman, a inteligência emocional pode ser dividida em cinco habilidades principais:

1.    Autoconhecimento emocional
2.    Controle emocional
3.    Automotivação
4.  Empatia
5.    Desenvolver relacionamentos interpessoais (habilidades sociais)

O "controle" das emoções e sentimentos, com o objetivo de conseguir atingir alguma meta especifica, atualmente, pode ser considerado coma uma das principais competências para a obtenção do sucesso pessoal e profissional.

Um exemplo deste sucesso, de forma prática seria, uma pessoa que consegue se concentrar no trabalho e finalizar todas as suas tarefas e obrigações, mesmo se sentido triste, desanimada, ansiosa ou aborrecida.

Daniel Goleman (1998 e 2000) identificou em suas pesquisas que todos os líderes mais efetivos tinham alto nível de habilidade identificada como Inteligência Emocional.

Não quer dizer que a inteligência, avaliada pelo teste de QI, ou que as habilidades técnicas sejam irrelevantes. No entanto, o nível de inteligência emocional estava diretamente relacionado com o desempenho dos líderes.


Os componentes da inteligência emocional são:


    1.    Competência Pessoal: capacidades que determinam como as pessoas lidam consigo mesmas.

Autoconsciência

Significa uma profunda compreensão das próprias emoções, bem como das possibilidades e limites, valores e motivações.

Autoconsciência emocional

Habilidade de identificar e entender as próprias emoções e reconhecer seu impacto no desempenho e nas relações.

As pessoas podem ser francas e autênticas, capazes de falar abertamente sobre suas emoções, com convicção das metas que visam.

Autoavaliação precisa

Reconhecimento dos próprios limites e possibilidades, e detenção de senso de humor em relação a si mesmo. Percepção dos pontos nos quais precisa melhorar e receptividade a críticas e a feedbacks.

Autoconfiança

Sólido senso do próprio valor e capacidade. Permite que se tenha um senso de presença e uma segurança que leve a pessoa a se destacar dentro de um grupo.

Autogestão

Decorre da autoconsciência, gera a clareza mental e a energia concentrada exigidas pela liderança, impedindo que as emoções destrutivas controlem as emoções.

Autocontrole emocional



Habilidade para controlar e redirecionar a impulsividade e o humor. Propensão a não julgar imediatamente e a pensar antes de agir.

Transparência

Capacidade de ser honesto e íntegro, digno de confiança. Permite a exposição franca de sentimentos, crenças e atos perante os demais.

Adaptabilidade

Capacidade de ser flexível, permitindo a adaptação em situações voláteis ou na superação de obstáculos. É também a capacidade de lidar com várias demandas simultaneamente sem perder o foco ou a energia.

Superação

Ímpeto para melhorar tanto o próprio desempenho, quanto o dos liderados, a fim de satisfazer padrões interiores de excelência. Ser pragmático, estabelecendo metas mensuráveis, mas desafiadoras.

Um indício de superação é a contínua aprendizagem – e ensino – de novas maneiras de melhorar.

Iniciativa

Prontidão para agir e aproveitar oportunidades. Faz com que o líder não hesite em ultrapassar limites ou até quebrar regras quando necessário para criar melhores possibilidades para o futuro.

Otimismo

Capacidade de ver o lado positivo dos acontecimentos. Faz com que o líder suporte as adversidades de cabeça erguida, enxergando nos reveses oportunidades, e não ameaças.

    2.    Competência Social: capacidades que determinam como as pessoas gerenciam seus relacionamentos.

Consciência Social

Significa levar em consideração os sentimentos dos liderados para tomar decisões inteligentes, capazes de converter estes sentimentos em uma resposta.

Empatia

Capacidade de perceber as emoções alheias, compreender seu ponto de vista e interessar-se ativamente por suas preocupações.

É também a habilidade para tratar as pessoas de acordo com suas reações emocionais.

Consciência organizacional

Identifica as tendências, as redes de decisão e a política em nível organizacional. Tende a compreender as forças políticas em atividade na organização, assim como os valores básicos e as regras subentendidas que regem o comportamento das pessoas ali dentro.

Serviço

Capacidade de reconhecer e satisfazer as necessidades dos subordinados e clientes. Estar disponível quando necessário.

Administração de Relacionamentos

Como as pessoas lidam com as emoções alheias, utilizando as ferramentas mais visíveis, como persuasão, gerenciamento de conflitos e colaboração.

Inspiração

Capacidade de orientar e motivar com uma visão instigante. Isto é feito, normalmente, por meio do exemplo. Fomentar um sentido de objetivo comum que vai além das tarefas cotidianas, tornando o trabalho mais estimulante.

Influência

A capacidade da influência vai desde encontrar o apelo correto para determinado ouvinte, até saber como conquistar a adesão de pessoas fundamentais e construir uma rede de apoio para uma iniciativa, gerando a persuasão.

Desenvolvimento dos demais

Facilidade em cultivar as capacidades alheias por meio do feedback e da orientação, identificando metas e pontos fortes e fracos.

Catalisação de mudanças

Capacidade de reconhecer a necessidade de transformação, desafiar o status quo, iniciar, gerenciar e liderar em uma nova direção. Encontrar maneiras práticas de superar os obstáculos à mudança.

Gerenciamento de conflitos

Capacidade de solucionar divergências, fazendo com que as partes se manifestem, compreendam perspectivas diferentes e encontrem um ideal comum que conte com o endosso geral.

Trabalho em equipe e colaboração

Capacidade de inspirar nos demais um compromisso ativo e entusiástico com o esforço coletivo, promovendo a fidelidade e a identificação, dedicando tempo ao desenvolvimento e ao fortalecimento de relações íntimas entre meros colegas de trabalho.

Comunicação

Capacidade de escutar com abertura e enviar mensagens convincentes, partilhando informações e mantendo a receptividade tanto de boas quanto de más notícias.


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Carlos Felipe

educacional.contato@gmail.com




GOLEMAN, Daniel. What Makes a Leader? Harvard Business Review, nov./dez. 1998


GOLEMAN, Daniel. Leadership That Gets Result. Harvard Business Review, mar./abr., 2000

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